Rainha de Copas
Ser forte é muito mais que força física, mais que ser duro e rígido. Ser forte é estar integrado, ter consciência de suas fragilidades e limitações. De nada servem os músculos quando não reconhece seus pontos fracos, aí sim torna-se vulnerável.
Muita luz e força interna recheada de amor!
Namastê.
Sem perder a ternura!
Machucou? Não chore, tem que ser forte! Doeu? Logo passa, tem que ser forte! Perdeu? A vida é assim mesmo, tem que ser forte! E assim, vamos nos tornando uma fortaleza… por fora!
Quantos de nós não guardamos nossas dores, sofrimentos, angústias, fragilidades, temores trancafiados lá no fundo? Eles ficam presos, amarrados e vigiados para que não escapem inconscientemente. Enquanto estiverem assim, teremos uma vida sem excessos emocionais, sem ressacas morais, sem falar o que não deve e sem sentir o que não pode! Guardamos também nossa sensibilidade, nosso amor, nossa ternura. Emparedamos nossas emoções, isolando-as de nós mesmos. Ou melhor, achamos que estamos conseguindo isso, até o momento que elas escapam e fazem uma grande bagunça, uma enorme desordem.
Quanto mais negamos essa porção, mais desequilibrada ela se torna; quanto mais escondemos nossa emoção, mais frágeis nos tornamos.
Ao nos observarmos, sem julgamentos, sem pré-conceitos, sem achismos e teorias, começamos a nos entender melhor e a gostar mais do que somos. Começamos a nos integrar internamente e a ser menos reativos. Começamos a prestar mais atenção no que sentimos antes de tomar uma atitude. Começamos a nos sentir mais confortáveis, mais tranquilos, mais felizes com o que somos.
O florescimento emocional aumenta a sensibilidade – diferente do que se pensa, isso é muito bom! Passa-se a perceber o que acontece à sua volta, esteja visível ou invisível. Em vez de fragilidade, há uma enorme força, a força proveniente da ternura e do amor. Em vez de turbilhão, há a calmaria do fluxo contínuo e vibrante da emoção.
FLORAIS DE BACH – Veja aqui as essências florais que ajudam a ser forte, reconhecendo suas próprias fragilidades.
Texto: Magda Kumara // Imagem: Russian Tarot