XVI – A Torre
Por pior que pareça um problema, enfrentá-lo é sempre o melhor a se fazer! Negá-lo é torná-lo ainda maior e maior será o sofrimento.
Muita luz, amor e coragem para enfrentar os desafios da vida!
Namastê.
A casa caiu!
Nenhuma casa cai sem dar sinais de que está ruindo. Aparecem rachaduras, trincas, desníveis. Pode ser sutil, mas está lá para quem prestar atenção. Porém, tendemos a negar sua importância. “Isso não é nada, quando passar uma mão de tinta some.” Nem sempre!
Prestar atenção a algo que não vai bem, significa tomar uma atitude. Isso pode ser muito cansativo! Nos tira da zona de conforto, da boa e velha rotina falsamente segura e pode bagunçar nossa vida. Então deixa prá lá, vamos colocar uma venda nos olhos e esperar tudo passar.
É isso que fazem as pessoas que sentem que são traídas, mas preferem não descobrir a verdade porque isso exigirá tomar uma decisão. As que percebem que estão empacadas no trabalho, que precisam fazer mais cursos, mas preferem deixar assim mesmo, porque teriam que rever toda a rotina. Os pais que notam que seu filho está tendo algum problema emocional ou social, mas acham melhor não tocar no assunto, é delicado e com o tempo passa, é só uma fase.
Deixamos o barco correr, fazendo pequenos ajustes aqui e ali, mas sem grandes reformulações. Até que um dia, a coisa cai em nossa cabeça: um pedido de divórcio, demissão por falta de qualificação, filhos com doença psicossomática ou sofrendo bullying. Começamos a praguejar a vida, a questionar Deus e a dizer que não merecemos isso. Concluímos que somos irremediavelmente infelizes!
Encarar um problema é lidar com ele de maneira consciente, sem ilusões. Pode não evitar a dor, mas representa a chance de mudar o desfecho.
A vida está a todo momento enviando sinais, mas cabe a cada um de nós decidir o que fazer com eles!
FLORAIS DE BACH – Nem sempre se consegue perceber os sinais de que algo vai mal e vivenciar situações muito difíceis, de luto, de pesar, de perda. Veja AQUI os florais que podem ajudar a atravessar essa fase de grande dor.
Texto: Magda Kumara // Imagem: Reinhard Schmid’s Tarot