ENERGIA DA SEMANA: NÃO DEIXE OS CONDICIONAMENTOS APRISIONAREM OS INSTINTOS! (O DIABO)

Quanto daquilo que fazemos, escolhemos e dizemos ser é real e verdadeiro? Ou quanto disso tudo é fruto de condicionamentos e compensações?  Compensação da falta de prazer, compensação da ausência de alegria?

Quando observamos bem nossa vida, quando permitimos olhar com atenção às nossas reais vontades, percebemos que engolimos muitos sapos, abrimos mão de muitas coisas importantes, deixamos de lado sonhos.

Somos seres instintivos e esses instintos estão despertos desde a nossa mais tenra idade. Nosso instinto de sobrevivência é o primeiro a aparecer e começamos a identificar inconscientemente como podemos continuar vivos. E a sobrevivência não é apenas física, mas também emocional e psicológica. Percebemos o que devemos e o que não podemos fazer para receber atenção, carinho, afeto. Mas, aquilo que parece nossa salvação, torna-se pouco a pouco nosso maior calvário.

Passamos a vida ouvindo que temos que refrear nossos instintos. E nessa busca da “normalidade” e da aceitação social, seguimos reprimindo-os. Negamos nossos impulsos e desejos, vivemos no conformismo e na renúncia do nosso íntimo. Aceitamos e obedecemos às normas e nos deixamos manipular.

Quando exercitamos conscientemente nossos instintos, eles vêm acompanhados de prazer e alegria. E quanto mais os instintos, mais nos distanciamos de nós mesmos. Precisamos liberá-los, identificando e desativando as causas de seu bloqueio.

Nesta semana em especial, que possamos nos lembrar de que quando integramos nossos instintos estamos nos conhecendo; nossos medos vão perdendo a força e nos tornamos mais vitais, alegres e bonitos!

(Imagem: Sabina NoreTarot)

 

DESAFIO: TODA ENERGIA CONTIDA HÁ DE EXPLODIR! (8 DE PAUS)

A repressão dos instintos está estritamente vincula à vida social. Priorizamos ao outro em vez de a nós mesmos. O outro passa a ser a referência do que somos: se ele achar bacana o que fazemos, então somos bacanas; se ele dizer que somos feios, então somos feios. E tudo que fizermos e como fizermos será validado pelo outro, não por nós mesmos.

A partir do momento que ficamos reféns do outro, perdemos a conexão com nosso ser. Deixamos de falar o que pensamos, não usamos nossos potenciais, nossa capacidade intuitiva, racional, criativa, emocional para decidirmos onde vamos, o que fazemos, o que falamos, o que amamos, o que desprezamos. Atuamos de acordo com aquilo que é esperado de nós socialmente.

Mas, nem todo mundo, a todo momento, estamos fazendo apenas o que se espera de nós. Temos nossa identidade, há coisas que acreditamos e defendemos com unhas e dentes. O problema está naquilo que não percebemos que fazemos, que mantemos no piloto automático da nossa educação e aprendizagem social.

Quanto mais desconectados estivermos de nós mesmos, mais reativos seremos e maiores as chances de explodirmos! Depois da explosão – irracional, impensada – ficamos mal, nos sentimos péssimos, nos desconhecemos, odiamos nossa falta de controle.

Iniciamos um processo de autocondenação e autocensura que só piora e em nada ajuda a compreendermos o que nos levou a isso.

Portanto, observe os sapos que engole, identifique porque faz isso, perceba o instinto, a energia e a emoção que estão sendo reprimidos. Cuide disso, permita que eles fluam porque, mais cedo ou mais tarde, esses sapos sairão de sua boca de maneira incontrolável, explosiva e fará uma sujeira muito mais difícil de limpar.

(Imagem: Japaridze Tarot)

 

OPORTUNIDADE: COLOQUE SUA MENTE A SEU FAVOR! (PAJEM DE ESPADAS)

A mente é incansável!

Boa parte de nossos pensamentos é formada por pré-ocupações, ansiedades e medos; infindáveis diálogos mentais e tentativas em manter a mente muito antenada para não perder nada ou não ser pego desprevenido.

Pensamos demais sobre nossos atos e comportamentos. Sobre como somos vistos: as possíveis críticas e  os elogios que gostaríamos de receber.

Pensamos sobre aquilo que já fizemos e que nos faz sentir muito bem ou envergonhados. Uma parte de nós nos agrada e outra parte nos condena.

Se é assim em nossa própria mente, também será na vida real, afinal, ninguém é unanimidade. Nem você, nem eu, nem o papa (por mais legal que ele possa parecer!).

Portanto, quando analisar suas atitudes, não se preocupe tanto com o olhar dos outros, melhor é verificar o quanto elas estão alinhadas com suas necessidades.

(Imagem: The Fountain Tarot )

Que nesta semana você possa expressar-se de forma mais verdadeira, libertando-se das amarras dos condicionamentos!

Namastê