07 - O Carro

VII – O Carro

O Tarô insiste: assuma as rédeas de sua vida!

Todas as expectativas que carregamos para o novo ano, todos os desejos, os votos, as intenções, todos tão belos, festivos, esperançosos! Novo ano com gosto de novas coisas, novas opções, novos caminhos, nova vida.

Por maiores e mais fortes que sejam as vontades e desejos do novo, ele não se realizará pela simples obra do destino ou do acaso. As pessoas que não apreciamos a companhia não partirão para uma longa viagem, o trabalho chato não se transformará por conta própria, os amores não brotarão espontaneamente como erva daninha. A vida é fruto de nossas ações! Se não está bom, mudemos! Para seguir adiante precisamos abandonar as tralhas, os pesos extras, as relações negativas, as atividades extenuantes. A vida é única!

O velho hábito de fazer listas para o ano que se inicia não é a toa! Elas ajudam a manter o foco, a planejar, a definir o que se quer e o que não se quer mais. Se é um momento de balanço que ele seja frutífero, que ele indique novos caminhos. Porém, de nada adianta ter uma lista de intenções e não realizá-la! Voltar ao velho hábito de ver os dias passarem, de ver as coisas acontecendo, de ver os outros realizando e de pensar: e para mim? Quando as coisas começarão a fluir? A vida é única e exclusivamente sua!

Esperar, esperar, esperar… Será mesmo que quem espera sempre alcança? Será que se alcança sentado? Existe uma grande diferença entre ter esperança, paciência na construção e realização dos sonhos e esperar que as coisas aconteçam sem exercer ações concretas. Uma coisa é batalhar pelo que se quer, cumprindo as etapas, subindo os degraus, colocando cada dia um tijolinho. Outra coisa é esperar ser reconhecido, receber uma promoção, receber uma proposta de casamento, escondido detrás das cortinas. Ganhar na loteria pode ser o sonho de muitos, mas é a realização de muito poucos. Vale a pena viver de forma medíocre esperando um dia, quem sabe, ser o premiado?

Sejamos corajosos, sejamos protagonistas de nossas vidas! O protagonista é o mentor e assume o ato, ele planeja e atua, ele se responsabiliza, se expõe, corre atrás, realiza. O cúmplice, o coadjuvante, é um seguidor do protagonista, espera receber algo da ação do outro, vive à sua sombra, faz o que for mandado, não tem a coragem nem de assumir e nem de fugir, mas carrega o sonho do reconhecimento.

Que cada um de nós possa ser protagonista de sua própria história, esse é o maior e melhor desejo que podemos ter para 2014, 2015, 2016, 2017…

Magda Kumara

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