XIX – O Sol
por Magda Kumara
Todos os seres nascem iluminados!
Quando pensamos em seres iluminados, nos vem à mente os grandes mestres, aqueles que dedicaram sua vida ao bem e à virtude. Eles são os enviados diretos de Deus, puros, magnânimos e elevados. Os elevamos tanto que tiramos deles sua porção humana e os distanciamos de nós, porque nós somos os pecadores!
Nós nascemos tão iluminados quanto eles. Nós nascemos tão divinos quanto eles. Nós somos enviados de Deus tanto quanto eles. Mas, levamos muito tempo na vida duvidando de nossa porção divina. Aceitamos a ideia de que nascemos pecadores e seremos sempre assim. Acreditamos em nossa pequenez e mediocridade e questionamos nossa capacidade de irradiar luz.
Além disso, somos tão duramente expostos a crenças e valores que nos distanciam de nossa essência, que massacram nossa autoestima, que criam necessidades irreais! Ficamos por demais apegados a aspectos superficiais e deixamos de lado, não priorizamos, refutamos ou retardamos o processo de expansão da consciência.
Somos sim seres de luz. Somos sim seres iluminados, mas precisamos manter essa luz acesa. Nossa luz precisa ser reconhecida e estimulada. Quando permitimos que essa mesma luz clareie espaços internos, aumenta nossa compreensão a cerca de quem somos e começamos a ver o mundo como ele realmente é e deixamos de vê-lo como uma projeção de nossos medos e expectativas.
Conhecer-se e reconhecer-se, estar conectado consigo mesmo, valorizar-se, ser e amar quem realmente é, são os ingredientes para reavivar e aumentar sua luz.