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XX – O Julgamento

Para o novo chegar.

Em uma mudança de casa temos que escolher o que vamos levar para a casa nova e o que deve ser despachado – para o lixo ou outro destino. É um momento em que nos encontramos com nosso passado, relembramos acontecimentos e pessoas. Pode ser alegre e triste. Algumas coisas queremos guardar de recordação, outras achamos que algum dia ainda podemos usar e tem aquelas que nos perguntamos o que ainda estão fazendo aqui.

Mudar de casa representa iniciar novo ciclo, mas algumas pessoas têm dificuldade de mexer com o antigo, empacotam tudo e colocam no fundo de um armário da casa nova.  E, assim, perdem uma boa chance de realmente começar um novo processo.

Todo novo começo, para realmente ser novo, exige um término efetivo do processo anterior. Para ser novo, precisa estar livre de penduricalhos desnecessários que, além de não ajudar em nada, atrapalham o caminhar (como um monte de caixas cheias de bugigangas no meio da sala).

Para o novo entrar na vida, para iniciar um novo ciclo, uma nova jornada, é primordial a tomada de consciência sobre quem se é, o que deseja e o que pretende com sua própria vida. E isso deve ser feito despertando, analisando e liberando velhas crenças, antigos padrões de comportamento, traumas, autopunições, preconceitos e tudo que ainda reside dentro de si que embaça, ocupa espaço e impede a virada de página e que o antigo se encerre. Após essa limpeza, as janelas estarão abertas para a entrada do ar e do novo.

Magda Kumara

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