Relacionar-se com espontaneidade!
10 de Copas
Esta é uma carta que poderia ser usada no capítulo final de um conto de fadas: o príncipe e a princesa se casaram, tiveram dois filhinhos lindos e vivem felizes!
Somos bombardeados a buscar esse tipo de “felicidade”, a alegria de viver está em alcançar essas condições. Não há nada de errado nisso, o problema está em manter essa situação quando ela já não alimenta a alma, quando sufoca a autoexpressão.
O que somos capazes de suportar em nome da aclamada segurança? E que segurança é essa? É a segurança que se acredita ter quando atende compromissos e obrigações familiares, quando prioriza as necessidades e anseios de seu grupo. Ao mesmo tempo que “pensar em mim” significa traição e abandono.
É muito comum as pessoas manterem relações emocionais insatisfatórias para garantir uma “imagem”, seja do casal perfeito ou da família unida e amorosa. Mas para isso, é necessário disciplinar a espontaneidade e sufocar suas emoções. O pior é que muitas pessoas, mas muitas pessoas mesmo, acreditam que as relações “são”, “sempre serão” e “devem ser” assim!
O Tarô nos orienta a fazer uma reflexão honesta sobre nossos envolvimentos emocionais, observando como nos sentimos, se somos estimulados ou sufocados por eles; se eles contribuem para a verdadeira expressão do que somos ou nos tolhem; se eles nos libertam ou nos aprisionam. É necessário transformar as relações para que elas auxiliem nossa evolução! Temos que encarar nossos medos, especialmente o medo de ficar só, pois em nome dele nos submetemos às piores condições afetivas.
Transformar as relações, não necessariamente romper vínculos, para recuperar a liberdade e a espontaneidade!