Cavaleiro de Copas
A mente como aliada – e não inimiga – das emoções!
Sentimos e pensamos, pensamos e sentimos. E, nesse processo, queremos sentir o que pensamos e não queremos pensar o que sentimos.
Meio complicado, não? Mas, somos assim: muuuito complicados! Perceber e prestar atenção ao que sentimos é um processo muito valioso para nos conhecermos e compreender porque reagimos dessa ou daquela maneira quando enfrentamos uma certa situação. Observar nossas emoções nos ajudam a descobrir e a nos interessar cada vez mais pelo nosso interior. Começamos a ficar mais conectados com o que sentimos, começamos a valorizar nossas emoções, possibilitamos uma comunhão entre a cabeça e o coração.
Mas, há um perigo! Afinal, o equilíbrio é um ponto sutil. Pensar demais sobre o que se sente pode se transformar em racionalização das emoções. Muita análise sobre o sentir transforma-se em controle, o controle pode levar a um alto nível de autoexigência e punição. Crítica, julgamento e castigo! Por que sou assim? Para ser feliz tenho que ser diferente! E nessa batida, desconfia do que sente, não acredita nas suas emoções e perde a espontaneidade. Pensa tanto antes de agir que perde a chance de ser surpreendido pela vida. E, achando que se protege, sofre muito mais, mas sofre sozinho; temendo mostrar o que sente, joga para o corpo as emoções reprimidas e o sofrimento, além de emocional, passa a ser físico.
Que sejamos capazes de iluminar com a luz da razão nossas emoções, mas sem ofuscá-las e nem colocá-las na sombra!
Magda Kumara
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