2 de Ouros
Se for flexível entorta mas não quebra!
Embora não seja arquiteta nem engenheira, sei que os prédios são dotados de uma certa maleabilidade a fim de evitar que pequenos balanços o coloquem para baixo. Em países em que os tremores de terra são constantes, os edifícios apresentam maior amplitude de movimento. Por isso que quando há um forte terremoto no Japão, as construções mais recentes pouco sofrem.
Podemos aprender uma lição com isso: quanto mais rígidos formos, maiores nossas chances de quebrar. Quanto mais resistentes às mudanças formos, maior será o sofrimento.
A vida é dinâmica e está em constante movimento. Querer estancá-la ou aprisioná-la é impossível! Ao tentarmos fazer isso, geramos mais e mais tensão, desgastamos nosso corpo físico, desperdiçamos uma quantidade absurda de energia , ficamos nervosos e histéricos e, no fim, a mudança veio do mesmo jeito.
Quando aceitamos nossa impotência, não resistimos às mudanças, nos adaptamos a elas. Podemos até mesmo celebrá-las por representarem novas oportunidades de crescimento e de aprendizagem.
Quando saímos para dançar, as músicas se sucedem, uma após a outra, nem sempre são do mesmo estilo, nem sempre têm o mesmo ritmo, podemos não conhecer nem mesmo gostar de todas, mas se a proposta é dançar, dançamos. Nos adaptamos às músicas e seguimos sua batida. E nos divertimos! Assim é a dança e assim também pode ser a vida! Mais leve, mais solta e muito mais fácil de viver!
Magda Kumara
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