5 de Ouros
Há alguns dias o Tarô vem nos alertando para o perigo da excessiva racionalidade, da opressão das emoções, da tendência a ignorar nossas carências, do apego. Hoje ele nos explica o porquê.
Tudo que não muda é destruído, toda rigidez é quebrada!
A necessidade de segurança nos leva ao apego material e emocional, quanto mais rígida for a estrutura da vida, maior a sensação de segurança. As mudanças assustam e por isso mesmo buscamos manter tudo de um jeito conhecido, sob controle. Para manter esse controle não pode haver flexibilidade nem tolerância. E para que tudo fique como “deve” ser geramos uma enorme tensão.
A tensão que se acumula e cresce alimentada pela falsa ideia de que o controle traz segurança, pode se manifestar de diversas maneiras: no casamento, na relação com filhos, na casa, nos bens materiais e até mesmo no exercício de uma atividade profissional que nada tem a ver com que realmente se deseja, que não é um reflexo fidedigno de seu interior.
Muitas vezes podemos sentir no corpo o resultado da tensão (dores no pescoço, nas costas) e quanto maior o tempo de acúmulo mais sérios podem se tornar os problemas físicos. Ou você ainda é daqueles que não acredita que as doenças tenham relação com o modo de vida?
Sempre que colocamos a segurança material como prioridade,desistimos de muitos sonhos, podemos optar por atividades que gerem riqueza, mesmo que não expressam nossos talentos e potencialidades; podemos nos relacionar com quem nos oferece essa segurança. E por mais que o mundo pareça gritar para que façamos diferente, que mudemos o rumo, insistimos em seguir esse ciclo de sofrimento, angústia e autodestruição. Gastamos nossa energia em coisas que não nos dão prazer e afetamos seriamente nossa saúde.
A vida nos apresenta os desafios e podemos aceitá-los ou negá-los, quanto mais negamos, mais eles aparecem. Como aquele frase: “quanto mais rezo, mais fantasmas me aparecem!” E o resultado dessa resistência pode se apresentar em perdas e doenças. Qual é a sua escolha?
O Tarô nos lembra que nossa disposição em encarar esses desafios pode ser a diferença entre uma vida de rigidez e sofrimento e uma vida de aprendizado e evolução.