Mensagem para o dia 28 de Fevereiro de 2019

VOCÊ RESPEITA SUA PORÇÃO EMOCIONAL? – Rainha de Copas

Cotidianamente somos convocados à luta, à racionalidade, à atividade. Devemos ser mais yang do que yin, mais masculinos do que femininos, mais mentais do que emocionais. Essa é a maneira como aprendemos a ocupar nosso espaço e atuar socialmente. E assim fazemos não só no externo como no interno também!

Passamos a acreditar que os aspectos femininos mais atrapalham do que ajudam, que o emocional cedo ou tarde descamba, que a razão é mais correta do que a intuição. Passa-se o tempo e, pouco a pouco, esses nossos atributos mais sensíveis, ficam presos, amarrados e vigiados. Tudo por uma vida sem excessos emocionais, sem ressacas morais, sem falar o que não se deve e sem sentir o que não se pode! Relações estáveis e racionais, atividades controladas, tudo sem sobressaltos, sem surpresas.

Ao emparedarmos nossas emoções, acabamos por isolá-las de nós mesmos. Ou melhor, achamos que estamos conseguindo isso, até o momento que ela escapa inadvertidamente e nos coloca cara a cara com o que somos. Quanto mais negamos essa porção, mais desequilibrada ela se torna, quanto mais tentamos esconder nossa emoção, mais sensíveis nos tornamos.

Ao nos observarmos, sem julgamentos, sem pré-conceitos, sem achismos e teorias, começamos a nos integrar internamente. Começamos a nos consultar mais, a prestar mais atenção ao que sentimos antes de tomar uma atitude. Começamos a nos sentir mais confortáveis, tranquilos e felizes com o que somos.

Difícil? Fácil não é! É necessário empenho, dedicação e muita vontade. Afinal, romper um longo processo de automatismo exige muito esforço e conscientização. Por isso, a meditação é uma grande aliada, ajudando na união da razão com a emoção, o mental com o intuitivo, enfim, ajuda na percepção de que somos seres únicos e indivisíveis.

Muita luz e força interna recheada de amor!

Namastê

Mensagem para o dia 27 de Fevereiro de 2019

MANTENDO A CHAMA DA VIDA ACESA E ARDENTE – Ás de Paus

O fogo é cheio de simbolismos e interpretações. Há quem pense no seu poder destruidor e o quão é importante que ele seja controlado. E quem percebe assim esse elemento tão mágico, não enxerga todas as suas maravilhosas atribuições.

Segundo a mitologia grega, o fogo era considerado tão importante e vital que os deuses tinham exclusividade sobre ele, até que Prometeu o rouba e entrega aos homens. Esse seu ato é justificado em duas versões: uma que diz que ele queria favorecer a humanidade, confrontando os deuses e outra que diz que ele queria que os homens tivessem a supremacia sobre os outros animais.

Se não quisermos falar de mitos, podemos falar da evolução humana. Quando o homem conseguiu produzir fogo ele passou a ser fonte de luz e calor, deu aos homens mais segurança contra os perigos (especialmente para afugentar animais) e talvez tenha até contribuído para estreitar os laços de solidariedade entre eles, ao se juntarem em volta da fogueira.

Usemos esses atributos do fogo nos aspectos de nossa natureza, em nossa vida. O fogo apresenta o aspecto energético, a vitalidade. Ele se manifesta em nós pela energia criativa, pela energia sexual, pelos instintos. Representa nossa atuação e ação no mundo, pelo trabalho e por nossas iniciativas.

Quem teme esse fogo, teme a própria vida! Teme seguir seus instintos e descobrir que eles o levam para paisagens muito diferentes daquelas a que está acostumado. Tentar conter esse fogo é manter-se prisioneiro, é diminuir sua vitalidade, é viver pela metade. Permitir que nosso fogo se manifeste é ser e existir sem amarras, sem medos, sem a necessidade de agradar, apenas sendo o que se é.

A vida é muito mais do que o quadradinho em que nos colocamos. Tudo aquilo que acreditamos que nos dá segurança e que nos apegamos transforma-se em grilhões que nos prendem à rotina, à insatisfação, à falta de emoção. Deixar nosso fogo interno arder e se espalhar é abraçar a vida em todas as suas dimensões!

Muita luz, energia e vibração para você!

Namastê

Mensagem para o dia 26 de Fevereiro de 2019

QUER RESPOSTAS? MEDITE – 4 de Espadas

(Mythical Goddess Tarot )

Quando nossa mente está muito agitada é necessário parar, acalmar, observar o que passa por nossa cabeça, os pensamentos que nos ocupam e preocupam. Há uma frase budista que me encanta: “Assim como água agitada não mostra os peixes ou conchas embaixo, o mesmo ocorre com a mente.” Mas, parece que não conseguimos aprender isso. Tentamos, pensamos mais um pouco, a cabeça deve dar a resposta para nossas dificuldades, deve mostrar a saída de nossos problemas!

Esquecemos que a mente também está turva pelas emoções, traumas, medos, apegos, falta de autoestima. A mente reflete valores, crenças, moral aprendida e adotada, que nos diz o que é certo, o que é errado, o que esperam de nós, o que representa caminho do sucesso e fracasso. E, entre tanta sujeira, lodo, barro, não vemos o fundo, não vemos a única e exclusiva verdade, a verdade de nosso ser interno.

Primeiro, precisamos crer nesse nosso ser interno, compreender que ele carrega aquilo que podemos chamar de nossa verdade, de nosso caminho, de nossa missão. Depois, precisamos aprender a acessá-lo para ouvir o que ele tem a nos dizer.

A meditação é o caminho para acessar nosso ser interno, nosso ser superior, nosso mestre, nosso inconsciente. A partir da meditação, as águas se acalmam e podemos ver o fundo, os pensamentos se aquietam e podemos entrar em contato com nossa irremediável verdade.

Medite, do jeito que for, da forma que for. Encontre sua maneira de meditar, sua técnica de meditar, mas medite. Medite sentado, andando, correndo, nadando, mas medite. Apenas acalmando a mente poderá vislumbrar o quem realmente é.

 Muita luz, amor e dedicação a si mesmo!

Namastê

Mensagem para o dia 25 de Fevereiro de 2019

AGRADEÇA AO QUE SE FOI E ABRA-SE AO NOVO! – O Mundo

(Akron Tarot)

Os ciclos fazem parte de muitas coisas, assim como da própria vida. Há ciclos que queremos concluir logo, há outros que gostaríamos de estender ao máximo. Sempre percebemos quando um ciclo está acabando, se não reconhecemos intelectualmente, pressentimos, intuímos. Não se pode ser criança para sempre, nem retardar o crescimento dos bebês, por que então demoramos tanto para finalizar um ciclo que já terminou?

Ao encerrar um ciclo na vida somos bombardeados por ansiedade e insegurança. Queremos muito o novo, mas tememos perder a estabilidade gerada pelo velho. Queremos dinamismo sem perder a segurança. É o mesmo que nadar com a bóia nos braços, não se liberta do antigo, mas não dá para ir muito longe, pois está sempre preso a ele.

Entenda que, quando um ciclo termina significa que ele chegou ao seu ápice, não dá para ir além. Para continuar é preciso começar algo novo, é o momento da transformação, da transmutação. Não há o que temer, há muito a vibrar e direcionar a energia para uma nova fase, novos desafios, novos sabores, novas conquistas.

Entenda que, ao tentar evitar que o ciclo se feche, estará tirando a beleza desse ápice, estará tornando o doce em amargo, a alegria em frustração. O gozo é o clímax do prazer, depois disso é necessária a separação dos corpos para poder iniciar um novo ciclo de prazer.

Entenda que, toda aprendizagem requer mudança de fases, não adianta continuar aprendendo e ensinando as mesmas coisas. As experiências são fontes de aprendizagem e precisam ser renovadas constantemente.

Entenda que há um novo ciclo para ser iniciado. Alegre-se e agradeça essa imensa oportunidade de revigorar sua vida e transformá-la naquilo que anseia e reflete sua verdade interior.

Muita luz, tranquilidade e receptividade ao novo!

Namastê

Mensagem para o dia 22 de Fevereiro de 2019

“A DOR É INEVITÁVEL, O SOFRIMENTO É OPCIONAL.” (Drummond) – 5 de Copas

(Katy Farina)

O fim de um relacionamento, a não ascensão profissional, as crises familiares, as dificuldades escolares mexem mais com nossa autoestima do que normalmente admitimos. Sentimo-nos fracassados, derrotados, no fundo do poço. Esse sofrimento pode se transformar em mágoa, em raiva, em desespero, em depressão. Alguns se sentem traídos, enganados, desvalorizados, assumem o lugar de vítimas dos acontecimentos, o “mundo” é perverso e mau. Outros assumem o papel do carrasco, consideram que não são bons, questionam suas capacidades e competências, negam seu potencial afetivo.

Queremos sempre ser heróis, mas quando somos “derrotados” oscilamos nesses papéis. Seja como vítima ou como carrasco, há sempre uma reação negativa aos eventos vividos, há um olhar pessimista, submerge-se na escuridão, sobrepõe-se o lado sombrio, perde-se a fé.

Nesse estado emocional em que predomina o pensamento: “já que tudo está perdido, não vou ligar para mais nada”, aumenta a agressividade, a possessividade, o ciúme, a inveja, ou ainda, a apatia, o desprezo, o desamor, a arrogância. Quanto mais imersos ficamos nesse estado, mais alimentamos as emoções negativas e nocivas.

Por que isso? Por que não podemos aprender com esses eventos não felizes de nossa vida? Por que não podemos olhar para eles como grandes mestres de nossa trajetória?

Nenhuma dor, seja física, seja emocional, é confortável e prazerosa, mas não precisamos perpetuá-la. Temos a opção de nos reerguer, de nos reaproximar de nosso ser verdadeiro, abandonar a vaidade e o orgulho e seguir em direção à nossa própria luz porque esta nunca deixa de brilhar.

Muita luz, coragem e fé em sua força.

Namastê