VI – Os Amantes
É preciso ser uno para poder ser dois!
A carta de hoje, à primeira vista, parece tratar-se de amor, namoro, casamento, mas é muito mais do que isso! Ela fala de escolhas, de dualidade, de polaridade.
Quem é o outro por quem nos apaixonamos? O que nos faz desejar uma pessoa e não outra? As pessoas que entram em nossa vida não são fruto de uma escolha racional.
Você já deve ter ouvido – ou até mesmo falado – coisas do tipo: Eu sempre atraio esse tipo de homem/mulher! E, por mais que, conscientemente, você não queira uma pessoa assim, é isso que você atrai. Como aquele ditado: quanto mais rezo mais diabo me aparece!
Nada é por acaso! Atraímos aquilo que projetamos de nosso interior. Nos apaixonamos por aquelas pessoas que possuem qualidades que não temos e queremos incorporar, ou porque queremos reafirmar uma característica nossa.
Quando nos sentimos mais completos, quando temos mais consciência de quem somos e o que podemos compartilhar, nossas relações afetivas mudam de padrão, havendo mais cumplicidade do que projeções.
Somos feminino e masculino, ying e yang, preto e branco. Somos o todo e um só. Essa dualidade interna faz parte de nossa existência. Aceitemos quem somos sem maniqueísmos (nãos somos apenas bons ou maus!), permitamos a integração do consciente e inconsciente, façamos as escolhas que nos conduzem ao nosso caminho verdadeiro, sejamos fiéis a nós mesmos.
A alma gêmea não está do lado de fora. É preciso encontrar dentro de si o que procura fora. E isso serve para tudo na vida!
Magda Kumara
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