DE ONDE VEM O SOFRIMENTO? – 3 de Espadas
Se formos capazes de observar e analisar honestamente nossas dores e sofrimentos, conseguiremos perceber que uma parte significativa deles vem do orgulho ferido e das expectativas frustradas. Sofremos diante de pessoas que não nos tratam da maneira que gostamos ou gostaríamos de ser tratados. Sofremos por não sermos reconhecidos como consideramos que deveríamos ser. Sofremos diante da decepção, da traição, da rejeição, do desprezo, da desvalorização…
E por que vivemos isso? Primeiro, porque definimos nosso valor a partir dos outros. Se recebemos elogios, somos bons, se recebemos críticas, somos ruins. Ao fazermos isso, deixamos de ser e fazer o que realmente desejamos, ignoramos a voz de nosso coração. Nosso comportamento é determinado de acordo com aquilo que nosso meio aceita e valoriza, mas, quando não temos o retorno esperado, sofremos. Ao sacrificarmos nosso ser interno, nos distanciamos de nossa verdade, isso por si só já é grande gerador de dor, e quando nem assim recebemos aceitação e reconhecimento, o sofrimento é ainda maior.
O sofrimento também é proveniente de uma vã tentativa de criar um mundo perfeito (tal qual uma propaganda de margarina), um mundo seguro e idealizado em quem somos pessoas bem-sucedidas, estáveis e inabaláveis. Mas, é praticamente impossível manter esse mundo e nós mesmos nesses padrões tão elevados de perfeição.
Se nossa vida fosse um terreno, ele estaria tão repleto de coisas supérfluas e fantasiosas que não haveria espaço para colocar aquilo que verdadeiramente nos aquece a alma. E o pior, se não mudarmos nossa forma de ver e perceber a vida, continuaremos optando pelas quinquilharias (com valor superestimado) em vez de escolher nossos verdadeiros tesouros.
É o momento de libertação das crenças de que se é bom apenas quando isso é refletido em outros olhos. É hora de ouvir-se, perceber-se e, principalmente, valorizar-se! Entender que a verdade é aquela que flui de dentro de você.
Que sua semana seja iluminada e repleta de bons pensamentos e alegrias!
Namastê