A escuta empática é um dos pilares da Comunicação Não-Violenta, que foi concebida pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg ao perceber que os instrumentos psicológicos não repercutiam mudanças efetivas na vida das pessoas, pois olham a violência como doença e tiram o foco daquilo que cria essa mesma violência.
Marshall começou a se perguntar: como somos feitos para viver? E encontrou como resposta mais frequente a vivência da empatia. Ao usarmos esse enorme potencial a serviço da vida, enriquecemos nossa vida e a das demais pessoas.
A escuta empática é uma forma de conexão, uma verdadeira e real conexão.
Ouvir a partir da perspectiva de quem fala, não de quem ouve. Acolher sem censuras, críticas ou julgamentos; sem aconselhar nem analisar, apenas estar presente e em profundo contato com a experiência e vivência relatada.
Ouvir atenta e profundamente. Ouvir e perceber que diante de si há um ser humano com sentimentos e necessidades humanas.
Ter uma escuta dessa qualidade abre espaço interno para a autoaceitação, para a validação de suas experiências e para um olhar amoroso para si mesmo.
Além de escutar o outro empaticamente, precisamos exercitar a NOS escutar empaticamente.
Esses encontros são exatamente para isso: praticar a empatia por nós mesmos e pelos outros, num contínuo exercício de validação de nossa humanidade compartilhada!
CORRESPONSABILIZAÇÃO FINANCEIRA
Quando alguém pergunta qual o valor financeiro desses encontros, a resposta é: não são de graça, mas não são cobrados.
Não é de graça porque para que ele aconteça existem pessoas envolvidas que dedicam seu tempo, seu conhecimento e seus estudos. Existe também um local que possui custos para estar funcionando e recebendo pessoas.
Não é cobrado porque a condição financeira de cada pessoa não é empecilho à sua participação.
Portanto, a contribuição financeira de cada um será o resultado da reflexão sobre o valor da experiência vivenciada e sua possibilidade financeira.
Com a corresponsabilização financeira, quem oferece a atividade pode preservar sua autonomia e seus princípios, pois está liberto do pressuposto de que está sendo pago e tudo o que decorre disso; e quem participa pode encontrar seu ponto de conforto, sua presença não está subordinada a um valor definido.
A ideia por trás disso é que todos nós optamos por viver essa experiência e somos corresponsáveis por ela. Fortalecemos nosso senso de comunidade!
Enfim, a participação é aberta a todas as pessoas, sem valor fixo cobrado. É uma escolha consciente de cada um sobre como contribuir. Ao mesmo tempo, a continuidade de atividades como essas somente se mantêm sustentáveis a partir do desejo dos participantes de ativamente nutri-las.
INSCRIÇÕES ANTECIPADAS PELO FORMULÁRIO:
https://forms.gle/kN6cJcDSi4vWSSZ57