“A DOR É INEVITÁVEL, O SOFRIMENTO É OPCIONAL.” (Drummond) – 5 de Copas
O fim de um relacionamento, a não ascensão profissional, as crises familiares, as dificuldades escolares mexem mais com nossa autoestima do que normalmente admitimos. Sentimo-nos fracassados, derrotados, no fundo do poço. Esse sofrimento pode se transformar em mágoa, em raiva, em desespero, em depressão. Alguns se sentem traídos, enganados, desvalorizados, assumem o lugar de vítimas dos acontecimentos, o “mundo” é perverso e mau. Outros assumem o papel do carrasco, consideram que não são bons, questionam suas capacidades e competências, negam seu potencial afetivo.
Queremos sempre ser heróis, mas quando somos “derrotados” oscilamos nesses papéis. Seja como vítima ou como carrasco, há sempre uma reação negativa aos eventos vividos, há um olhar pessimista, submerge-se na escuridão, sobrepõe-se o lado sombrio, perde-se a fé.
Nesse estado emocional em que predomina o pensamento: “já que tudo está perdido, não vou ligar para mais nada”, aumenta a agressividade, a possessividade, o ciúme, a inveja, ou ainda, a apatia, o desprezo, o desamor, a arrogância. Quanto mais imersos ficamos nesse estado, mais alimentamos as emoções negativas e nocivas.
Por que isso? Por que não podemos aprender com esses eventos não felizes de nossa vida? Por que não podemos olhar para eles como grandes mestres de nossa trajetória?
Nenhuma dor, seja física, seja emocional, é confortável e prazerosa, mas não precisamos perpetuá-la. Temos a opção de nos reerguer, de nos reaproximar de nosso ser verdadeiro, abandonar a vaidade e o orgulho e seguir em direção à nossa própria luz porque esta nunca deixa de brilhar.
Muita luz, coragem e fé em sua força.
Namastê
Texto maravilhoso! Gratidão!
Obrigada, querida!!!