ENERGIA DA SEMANA – FOCO NOS RELACIONAMENTOS! (10 DE COPAS)
Esta será uma semana com forte energia emocional, será feliz ou melancólica dependendo de como cuidarmos de nosso coração.
Somos bombardeados a buscar um tipo específico de felicidade, na linha das propagandas de margarina: papai, mamãe, um casal de filhos, em uma casinha gostosa, com o sol entrando, iluminando e aquecendo; todos lindos, sorridentes e felizes. Como se a alegria de viver estivesse em alcançar essas condições. Não há nada de errado nisso, o problema está em manter essa situação quando ela já não alimenta a alma, quando sufoca a autoexpressão.
O que somos capazes de suportar em nome da aclamada segurança? E que segurança é essa? É a segurança que se acredita ter quando atende compromissos e obrigações familiares, quando prioriza as necessidades e anseios de seu grupo. Ao mesmo tempo que “pensar em mim” significa traição e abandono.
É muito comum as pessoas manterem relações emocionais insatisfatórias para garantir uma “imagem”, seja do casal perfeito ou da família unida e amorosa. Mas para isso, é necessário disciplinar a espontaneidade e sufocar suas emoções. O pior é que muitas pessoas, mas muitas pessoas mesmo, acreditam que as relações “são”, “sempre serão” e “devem ser” assim!
Precisamos valorizar e reconhecer nossos vínculos afetivos – mesmo que eles não se pareçam com a propaganda de margarina! Passamos tanto tempo desejando algo que não percebemos as relações preciosas que possuímos em nossa vida. A casa pode não ser tão bonita, as pessoas podem não corresponder aos padrões estéticos, mas são nossa fortuna, nossa riqueza maior. Eles são nossa família, de sangue ou de vida, são nossos companheiros de jornada, são nossos mestres e discípulos nessa grande escola.
Aproveitemos a energia desta semana para fazermos uma reflexão honesta sobre nossos envolvimentos emocionais, observando como nos sentimos, se somos estimulados ou sufocados por eles; se eles contribuem para a verdadeira expressão do que somos ou nos tolhem; se eles nos libertam ou nos aprisionam. É necessário transformar as relações para que elas auxiliem nossa evolução! Temos que encarar nossos medos, especialmente o medo de ficar só, pois em nome dele nos submetemos às piores condições afetivas.
Transformar as relações, não necessariamente romper vínculos, para recuperar a liberdade e a espontaneidade!
Afinal, a felicidade é um estado natural, não se pode fingir nem eternizar. A felicidade e o amor só podem existir em liberdade.
DESAFIO: LUTAR CONTRA O PESSIMISMO! (8 DE COPAS)
Numa semana em que o emocional dará o tom, não será surpresa se o pessimismo mostrar sua cara, especialmente quanto às nossas relações mais próximas. Poderemos pensar que as piores coisas acontecerão, que nada dará certo. Desprezamos nossas conquistas, nossas realizações, jogamos tudo no lixo junto com nossa esperança e fé no futuro. Achamos que nossos problemas não têm solução, que nossa vida será de sofrimento e tristeza
Ninguém está livre de dias tristes e de não conseguir ver a luz no fim do túnel. Ninguém está livre da falta de perspectivas, do sentimento de solidão e desalento.
Em vez de tentar driblar os primeiros sinais de desalento, coloque atenção no que está te deixando triste, o que está tirando sua alegria e disposição para a vida. Olhe para dentro de si mesme.
A vida, ESTA vida, é aqui e agora. A tristeza, a dor, o sofrimento fazem parte dela, assim como, a alegria, o amor, a paz. A vida é sua, somente sua, ninguém viverá por você, ninguém amará por você, ninguém será feliz por você. Levante-se, lute por ela e faça dela aquilo que sua alma clama!
OPORTUNIDADES: RESGATE DA ESPONTANEIDADE! (6 DE COPAS)
A infância é uma etapa da vida em que olhamos o mundo com olhos esperançosos e vibrantes. Percebemos nosso corpo de maneira intensa, a dor e o prazer são genuínos. A espontaneidade é a marca registrada, os sentimentos e emoções são expressos sem censura. Sonhávamos, imaginávamos o que gostaríamos de ser e fazer; não acreditávamos nas amarras e nos pudores sociais, existíamos plenamente.
Algumas crianças perderam sua infância mais cedo do que outras; algumas crianças bloquearam sua espontaneidade muito precocemente; algumas crianças cortaram o contato com seu fluxo interno prematuramente. A criança tem senso de sobrevivência e identifica inconscientemente o que o meio em que cresce espera dela para continuar fornecendo o alimento físico e emocional que carece para continuar viva.
Não é a toa que os processos terapêuticos têm como foco principal a infância, pois é lá que começa a desconexão com o que efetivamente somos, é lá que começamos a forjar nossa personalidade, nossos quereres, nossos prazeres e desejos de acordo com o que recebemos de estímulo positivo ou negativo. Ficamos tão condicionados a agir e reagir dentro de uma estrutura conhecida, que desconhecemos a nós mesmos, descartamos nossos impulsos primordiais e seguimos o caminho que nos mostraram, não o que desbravamos com nossos próprios pés.
Você gosta do quê? O que lhe dá prazer? O que é que ilumina sua alma e alegra os teus momentos? Qual seu sonho, seu desejo? O que disso foi ensinado, aprendido, forjado? O que disso tudo é efetivamente seu?
A vida está aí, a infância não volta, mas é possível resgatar a parte de nós que foi perdida e abandonada, reintegrá-la para podermos ser mais inteiros, mais plenos e muito mais vivos!
Que possamos resgatar nossa espontaneidade e transformar nossa vida emocional em um espelho de nossa essência!
Namastê