A vivência é realizada a partir da jornada empreendida pelo herói (a própria pessoa), que representa o caminho trilhado por O Louco, em sua busca pela individuação, isto é, tornar-se um ser único e completo, tornar-se ele mesmo!
As figuras dos Arcanos Maiores do Tarô contam uma história simbólica, num nível em que a consciência não alcança, mas que é possível conectar seu significado através das emoções e sensações que elas evocam em cada um que as vivencia.
Os símbolos contidos nas cartas de Tarô apresentam aspectos arquetípicos, que podem ser acessados por meio de vivências e quando a parte consciente da psique capta seu significado utiliza-o na solução de conflitos internos, contribuindo no processo de autoconhecimento do indivíduo.
Em determinados momentos de vida, é difícil estabelecer comunicação com o inconsciente seja por estarmos muito envolvidos com atividades cotidianas e no piloto automático, seja por termos vivenciado algum sofrimento profundo, ou até mesmo porque essa comunicação nunca foi valorizada em nosso ambiente.
Por isso mesmo o Tarô representa uma ferramenta poderosa para que cada um possa acessar seu inconsciente, encontrando o caminho da cura. O uso do Tarô se justifica porque a linguagem do inconsciente é simbólica e os dois juntos – terapeuta e paciente – vão decodificá-la, aproximando-se do inconsciente e gerando um processo de verdadeira transformação.