XVIII – A Lua
Somos sombra e luz. Aceitando a sombra, aumentamos a luz!
Que sua luz ilumine sua sombra e que você possa ser completo!
Namastê.
Mais luz e menos sombra!
Quantas vezes ficamos assustados com nossas próprias reações? Quantas vezes não entendemos por que não gostamos de uma determinada pessoa, de sentirmos coisas estranhas a nós mesmos? Nos desconhecemos e ficamos bastante perturbados quando isso acontece.
Somos o resultado do que vivemos, embora não tenhamos consciência de tudo pelo que passamos, está tudo guardado dentro de nós e essa porção inconsciente sempre se manifesta, muitas vezes de forma bizarra.
Jung apontou que os sonhos revelam o repertório do inconsciente e que através deles poderíamos nos conhecer melhor. Boa parte do que ficou no inconsciente queremos esquecer, seja porque é doloroso seja porque não queremos nos identificar com aquilo.
Enquanto não aceitarmos nosso lado sombrio, mais ele irá nos assombrar. Quanto mais nos distanciamos da luz, maior se torna a sombra. Quanto mais lutamos contra algo que nos ameaça, mais ameaçador ele se torna.
Somos o claro e o escuro, o bom e o mal, o belo e o feio. Somos aquilo que admiramos e aquilo que não gostamos muito, mas é isso que nos torna únicos! Aceitar o que somos, em toda sua totalidade, pode não ser muito fácil, mas com certeza é libertador!
FLORAIS DE BACH – Quando a sombra é entendida e incorporada, a luz torna-se mais forte e nos sentimos mais completos. Para contribuir nesse processo, veja AQUI os Florais recomendados.
Texto: Magda Kumara // Imagem: Nicoletta Tomas Caravia
