5 de Espadas
por Magda Kumara
O quanto você é crítico?
No processo de autoconhecimento a honestidade é primordial. Ninguém é capaz de se conhecer de verdade se não assumir suas qualidades e também o que precisa ser melhorado. Grande parte desse processo tem como foco a repressão – dos instintos, das emoções, dos impulsos – que não permite que o ser interno se expresse em sua totalidade. Mas, é importante também reconhecer como essa repressão se dá nas relações com os outros.
Quanto mais alguém se critica, se censura, se oprime, maior sua tendência a fazer isso com as pessoas a sua volta. Há ainda aqueles que criticam apenas os outros, os outros são imperfeitos, maus, atrapalham sua vida, isso tudo numa tentativa desesperada de não ter que se olhar e se reformular. Seja de um jeito ou de outro, essas pessoas tendem a ser muito difíceis de se relacionar. Não aceitam um erro, julgam tudo e todos, criam intrigas, podem ser vingativas e manipuladoras.
Parece pesado, mas é muito mais comum do que desejamos e é ainda pior quando identificamos esses traços em nós mesmos. Mas, por mais duro que seja, é apenas reconhecendo o que precisa mudar e melhorar que somos capazes de iniciar um processo de transformação.
Observe-se e perceba qual sua atitude em relação ao comportamento das pessoas de sua família, trabalho, de sua convivência em geral. Você tem o costume de fazer comentários, nem sempre elogiosos, sobre os outros? Lembre-se, por mais que sejamos meigos e delicados ao falar mal de alguém que não está presente, estamos fazendo intriga ou, no mínimo, fofoca. Toda pessoa merece ser parte da conversa quando o assunto é ela mesma; se está ausente e não for incluída posteriormente, não é uma atitude positiva. Mudar isso é muito simples, basta conter a língua e lembrar que não é legal quando isso é com você!