XVII – A Estrela
Espaço aberto para o novo!
Quando as nossas verdades se mostram falsas, quando aquilo que acreditávamos já não existe mais, quando a estrutura aparentemente sólida que representava nossas crenças desabou, sentimos o chão se abrir, imaginamos que nunca mais conseguiremos nos reerguer e resta apenas um grande vazio interior.
Esse é o grande momento! É nesse vazio que algo novo pode crescer! Existe espaço para o novo brotar! Mas, é preciso deixar que venha, sem muitas buscas, sem elucubrações mentais! Apenas deixe vir.
Precisamos aprender com as experiências passadas! Toda rigidez, toda severidade em relação àquilo que achávamos que era o melhor para nós, transformou-se em uma clausura emocional. Quanto menos focados estivermos em definir o que é bom e o que é verdade, mais próximos estaremos daquilo que nos faz bem e mais abertos estaremos para receber as dádivas que a vida tem a nos oferecer.
Quanto mais tentamos ser o que determinamos que devemos ser, mais distantes ficamos do que realmente somos. Esperamos ser recompensados por tanto esforço, mas recebemos uma sucessão de tristezas, decepções, frustrações.
É tempo de eliminarmos os condicionamentos mentais que trazem tantos sofrimentos. Utilizemos nossa capacidade racional para questionar as “verdades” que nos definiram até aqui. Que possamos revalorizar quem somos, eliminando aquilo que nos impede de ser quem somos e estimulando aquilo que libera a real expressão de nosso ser!
Magda Kumara
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